Antes de ficar lamentando ou acusando a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de conspiração contra o Brasil, vamos deixar bem claro o que acontece no atual cinema nacional, que nos deixa cada vez mais distantes de nos igualarmos aos nossos vizinhos como Argentina, México, Uruguai, Porto Rico e El Salvador, que já venceram em alguma categoria do Oscar. Aqui vão alguns dos motivos pelo qual o Brasil não vai ganhar um Oscar tão cedo.
1 – Financiamento de filmes com dinheiro público
Este é o principal meio de financiamento de filmes no Brasil hoje. Os filmes são feitos através das leis de incentivo e, como em várias outras áreas, para que o seu projeto seja aprovado, você precisa ser filiado ao partido do Governo ou produzir algum filme de interesse deles, como por exemplo o filme “Lula, o Filho do Brasil” e outros tantos com temáticas de interesse deles.
2 – Ódio e repudio ao cinema americano
Desde meados de 2004 há uma corrente maligna infiltrada no meio audiovisual que prega um cinema “nosso”, brasileiro, com uma linguagem 100% tupiniquim. Mas de 2010 para cá piorou, e muito. Isso não só entrou em prática como todo e qualquer conteúdo vindo dos EUA é rejeitado. Para ganhar o Oscar você precisa cativar os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e não será com filmes de péssimo gosto, com má qualidade de som, fotografia, roteiro, direção e temas que só os brasileiros envolvidos no projeto se interessam.
3 – A inversão de valores
Enquanto nos EUA cada detalhe, inovação tecnológica, interpretação, som, efeitos especiais e roteiro fazem a diferença, no Brasil, o idealismo é o que vale. Não importa como o filme foi feito e sim sobre o que é o filme.
4 – A recusa de uma indústria cinematográfica
Enquanto continuarem valorizando o sistema de leis de incentivo, não vamos ir muito além de ganhar prêmios em festivais decadentes da Europa e América Latina. Quem está no sistema hoje não quer que o cinema nacional vire uma indústria. Se tivéssemos uma indústria, teríamos empresários investindo dinheiro privado em produções, ávidos por lucros, esperando que seus filmes (investimentos) sejam reconhecidos internacionalmente para que possam lucrar ainda mais, produzindo ainda mais filmes e abrindo mercado de trabalho para milhares de pessoas.
A lei de incentivo não é algo ruim, pelo contrário, é uma boa iniciativa, mas apenas para as pequenas produções, para quem tem um bom projeto e não tem como financiá-lo. Mas não pode ser o principal meio de financiamento de uma produção cinematográfica, até porque, a Globo Filmes, por exemplo, tem capital, lucra com seus filmes de baixa qualidade e ainda assim recorre a leis de incentivo. O sistema atual beneficia a panelinha e empobrece a produção nacional. Infelizmente, quem está no comando não tem interesse em mudar esse sistema, até porque, há quem lucre e sobreviva disso.
1 – Financiamento de filmes com dinheiro público
Este é o principal meio de financiamento de filmes no Brasil hoje. Os filmes são feitos através das leis de incentivo e, como em várias outras áreas, para que o seu projeto seja aprovado, você precisa ser filiado ao partido do Governo ou produzir algum filme de interesse deles, como por exemplo o filme “Lula, o Filho do Brasil” e outros tantos com temáticas de interesse deles.
2 – Ódio e repudio ao cinema americano
Desde meados de 2004 há uma corrente maligna infiltrada no meio audiovisual que prega um cinema “nosso”, brasileiro, com uma linguagem 100% tupiniquim. Mas de 2010 para cá piorou, e muito. Isso não só entrou em prática como todo e qualquer conteúdo vindo dos EUA é rejeitado. Para ganhar o Oscar você precisa cativar os membros da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas e não será com filmes de péssimo gosto, com má qualidade de som, fotografia, roteiro, direção e temas que só os brasileiros envolvidos no projeto se interessam.
3 – A inversão de valores
Enquanto nos EUA cada detalhe, inovação tecnológica, interpretação, som, efeitos especiais e roteiro fazem a diferença, no Brasil, o idealismo é o que vale. Não importa como o filme foi feito e sim sobre o que é o filme.
4 – A recusa de uma indústria cinematográfica
Enquanto continuarem valorizando o sistema de leis de incentivo, não vamos ir muito além de ganhar prêmios em festivais decadentes da Europa e América Latina. Quem está no sistema hoje não quer que o cinema nacional vire uma indústria. Se tivéssemos uma indústria, teríamos empresários investindo dinheiro privado em produções, ávidos por lucros, esperando que seus filmes (investimentos) sejam reconhecidos internacionalmente para que possam lucrar ainda mais, produzindo ainda mais filmes e abrindo mercado de trabalho para milhares de pessoas.
A lei de incentivo não é algo ruim, pelo contrário, é uma boa iniciativa, mas apenas para as pequenas produções, para quem tem um bom projeto e não tem como financiá-lo. Mas não pode ser o principal meio de financiamento de uma produção cinematográfica, até porque, a Globo Filmes, por exemplo, tem capital, lucra com seus filmes de baixa qualidade e ainda assim recorre a leis de incentivo. O sistema atual beneficia a panelinha e empobrece a produção nacional. Infelizmente, quem está no comando não tem interesse em mudar esse sistema, até porque, há quem lucre e sobreviva disso.

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