No último dia 31, foram completados 22 anos do show do Michael Jackson no Super Bowl 1993. Assistindo novamente ao show, chegamos a conclusão de que o Brasil até hoje não conseguiu produzir um show, igual ou superior, ao apresentado no estádio Rose Bowl, em Pasadena, na Califórnia.
Ainda estamos 30 anos atrasados em relação ao primeiro mundo. Nenhum artista, banda, dupla sertaneja, Anitta, Vanessa Camargo, abertura da Copa, Circo ou desfile de escola de samba chegou próximo daquele espetáculo de 12 minutos de duração. O país não mudou nadinha nesses últimos 30 anos. Não evoluímos em nada nessa área. A não ser em propaganda. Em propaganda sim houve uma melhora significativa. Basta assistir meia hora de TV por dia e você vai começar a acreditar que a Petrobras é uma das maiores empresas do mundo. Uma potência em tecnologia na extração de petróleo, em geração de emprego e em produção de combustível de alta qualidade. Que a Caixa é um banco humano, isento da ganância dos banqueiros capitalistas. Que o Banco do Brasil é um dos melhores bancos do mundo e trabalha ao lado de cada brasileiro, apoiando nossos atletas em todo tipo de esporte. Acreditará, também, que os Correios ainda é eficiente e motivo de orgulho. Por último e não menos importante, você vai acreditar que o Governo Federal tem hoje a melhor administração em toda a história da república. A propaganda no Brasil é sim motivo de orgulho. Possivelmente a melhor do mundo.
Nem Anderson Silva, Ayrton Senna, Guga, a seleção brasileira de futebol, de vôlei nem ninguém, nada nos dá mais motivos de orgulho que a nossa propaganda. É, inclusive, através dela que somos induzidos a acreditar que não precisamos de shows e espetáculos como do Super Bowl de 1993. Existe algo mais eficiente do que isso?
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