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Reportagem americana detona o Rio de Janeiro e diz: "O Rio é cheio de lixo e esgoto"

Foto: Cristiano Trad/globalgarbage.org
A reportagem do Jornal NewsMax, publicada dia 20 de novembro, não só alerta os turistas para o perigo de contraírem doenças no Brasil ao nadarem em uma de nossas praias, como também expõe a preocupação dos atletas que competirão nas olimpíadas de 2016.

Segundo a reportagem, o Rio de Janeiro só é bonito visto de cima e por fotografias. Olhando de perto a cidade é um verdadeiro esgoto a céu aberto.

E não é por menos, em boa parte do litoral brasileiro há uma grande quantidade coliformes fecais presentes nas águas, mas a maioria dessas praias nunca foram interditadas. No Rio de Janeiro o problema é tão grave que segundo especialistas, mesmo se as autoridades unirem todos os esforços para despoluírem as águas até 2016, ainda assim a qualidade da água não estaria em um nível aceitável.

Nos arredores do Parque Olímpico, por exemplo, onde serão disputadas várias modalidades aquáticas, o nível de coliformes fecais presentes na água está 78 vezes acima do que o governo brasileiro classifica como "satisfatório" e 195 vezes o nível considerado “seguro” nos EUA. Embora a qualidade da água varie de acordo com a localização, o INEA órgão ambiental do Estado, classificou quase todas as 13 praias monitoradas como "terrível" por 12 anos consecutivos, devido aos altos níveis de bactérias fecais.

Vale lembrar que recentemente a BBC de Londres apresentou uma reportagem com uma série de entrevistas com atletas de várias modalidades aquáticas que demonstravam receio de vir competir nos jogos olímpicos do Rio, justamente por medo de contraírem doenças.

Bem disse o Professor de Ecologia Ricardo Freitas ao NewsMax, "Mostre-me o atleta olímpico que vai ter a coragem de entrar em águas como essas."

É galera, diante desses fatos, que tipo de imagem estamos passando para o mundo? Bem, o mundo todo sabe que nós não somos exemplo em muita coisa, tirando o futebol e alguns poucos esportes, não somos um bom exemplo lá fora, mas será que aqui, debaixo do nosso próprio nariz, sabemos disso?

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