Logo na entrada, já se percebe a preocupação dos idealizadores em trazer o espectador ao máximo para dentro da tela. A distribuição das poltronas é muito boa, com o corredor de acesso nas laterais. Assim, os atrasadinhos não atrapalham quem já está sentado em seu lugar. Ainda que, em alguns casos, infelizmente algumas pessoas insistem em atravessar toda uma fileira para sentar numa poltrona do outro lado. Burrice ou apenas falta de costume.
A tela é realmente grande, mas ligeiramente baixa. Dependendo do lugar em que o espectador se sentar, ele pode ser atrapalhado por alguém muito alto ou até mesmo por um corrimão(!), que se encontra nas primeiras fileiras. Pelo tamanho da projeção, isso quase não é notado, até porque, as legendas são exibidas um pouco acima do convencional. O som é excelente. Apesar de uma das caixas traseiras distorcer em alguns momentos, mesmo que minimamente. É difícil encontrar algum outro cinema no Brasil que tenha uma qualidade de som tão cristalina, ainda mais numa sala com mais de três anos.
A projeção também é das melhores possíveis. O preço de uma sessão IMAX é o que deixa a desejar. É caro, muito caro. Possivelmente este preço seja pela falta de cinemas de qualidade no Brasil. Vale lembrar ainda, que pagar R$37,00 para assistir a um filme qualquer em IMAX é desperdício de dinheiro. Procure sempre saber se o filme a ser exibido foi filmado com câmeras IMAX. Se ele apenas foi convertido para o formato, vale a pena procurar outros cinemas mais baratos.
O IMAX é de longe o melhor cinema do Brasil. Reúne tudo o que uma projeção precisa. A sala do Shopping Bourbon mantém o padrão das salas IMAX espalhadas pelo mundo. Coisa rara no Brasil. O preço salgado é o ponto fraco. Mas se serve de consolo, um filme em IMAX, assistido numa sala IMAX é uma experiência incrível.
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